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terça-feira, 24 de maio de 2011

Inter CAPS

O CAPS de Ibicaraí comemorou seus 10 anos de história em grande estilo, realizando um torneio de futebol inédito o InterCAPS no dia 11/05/2011, um dia antes do dia oficial de seu aniversário, onde contamos com as presenças dos CAPS de Itabuna, Camacan, Itororó e Iguaí. Foi realizado um quadrangular entre as seleções onde a seleção do CAPS Ibicaraí se consagrou Campeã do torneio em cima do outro finalista Camacan. Classificação a seguir:

1º CAPS Ibicaraí
2º CAPS Camacan
3º CAPS Itabuna
4º CAPS Iguaí
5º CAPS Itororó

Independente de ganhador o mais importante foi essa união que proporcionou momentos de felicidades e  terapêuticos aos nossos usuários.
Em seguida realizamos aquela Feijoada tradicional para todos os participantes onde podemos nos conhecer melhor e fazer com que vários encontros iguais a esse se repitam.
Agradecemos a presença de todos!!!

Fotos:




































quarta-feira, 18 de maio de 2011

No Dia Nacional de Luta Antimanicomial, Brasil mostra avanços na assistência em saúde mental


Modelo adotado no Sistema Único de Saúde (SUS) prioriza rede integrada de atendimento, com diferentes opções de tratamento, inclusive internação para os casos necessários

No Dia Nacional de Luta Antimanicomial, comemorado hoje (18), o Brasil mostra avanços na assistência aos brasileiros com transtornos mentais atendidos no Sistema Único de Saúde (SUS). Afinado aos princípios da Reforma Psiquiátrica, instituída no país há 10 anos pela Lei 10.216/01, o governo federal impulsionou a construção de um modelo humanizado de atenção integral na rede pública de saúde, que mudou o foco da hospitalização como centro ou única possibilidade de tratamento aos pacientes.

Consciente que este é o modelo mais adequado para o cuidado dos pacientes, o governo federal – coordenador das políticas nacionais de saúde – introduziu no SUS novas medidas complementares de tratamento aos brasileiros com transtornos mentais, inclusive a dependentes químicos, sem desconsiderar a assistência hospitalar para os casos em que o diagnóstico médico demanda tratamento medicamentoso e internação.
“A data merece ser comemorada por todos. O governo brasileiro tem apoiado a luta antimanicomial e mostrado avanços no setor. Além de ampliamos o acesso ao tratamento, melhoramos as condições de assistência”, afirma o coordenador de Saúde Mental do Ministério da Saúde, Roberto Tykanori. “O atual modelo de assistência garante aos pacientes o exercício dos direitos civis e de uma vida mais plena”, completa.

Atualmente, a atenção especializada em saúde mental é oferecida, no SUS, por meio de 1.650 Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), que estão implementados em todos os estados. Essa quantidade de CAPS é quase quatro vezes maior que em 2002, quando o país contava com 424 Centros. As equipes que atuam nos centros são formadas por médicos psiquiatras, enfermeiros, psicólogos, assistentes sociais, terapeutas ocupacionais e outros profissionais de saúde.

Só nos CAPS, foram registrados, em 2010, 21 milhões de atendimentos ambulatoriais em saúde mental – 50 vezes maior que a quantidade deste tipo de assistência prestada em 2002 (423 mil procedimentos). Especificamente para crianças e adolescentes, os atendimentos nos CAPS infantis saltaram de 12,2 mil, em 2002, para 1,2 milhão, ano passado.

REDE DE ASSISTÊNCIA – Além dos CAPS, a rede de atenção integrada em saúde mental também conta com os atendimentos oferecidos por meio das Equipes de Saúde da Família (quase 32 mil equipes em todo o país), das Casas de Acolhimento Transitório (CATs), dos Consultórios de Rua e das Comunidades Terapêuticas.

Na rede hospitalar, estão disponíveis 32.735 leitos. A eles, somam-se outros cerca de dois mil leitos nos CAPS, nas CATs e nas Comunidades Terapêuticas. Todos eles recebem recursos financeiros do governo federal.

De 2002 a 2011, os recursos federais destinados à Política Nacional de Saúde Mental cresceram três vezes (quase 200%) – saltando de R$ 620 milhões para R$ 1,8 bilhão ao ano.

DE VOLTA PARA CASA - O programa De Volta Para Casa foi criado pelo governo federal em 2003 e já beneficia mais de 3,7 mil brasileiros em 614 municípios, que devem solicitar adesão à medida. O programa consiste em um auxílio financeiro mensal (per capita) de R$ 320 para os pacientes que receberam alta hospitalar após um histórico de internação psiquiátrica. Só em 2010, o Ministério da Saúde – coordenador da Política Nacional de Saúde Mental, que é executada pelas secretarias municipais de saúde – investiu R$ 13,8 milhões no programa De Volta Para Casa.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

TRANSTORNO PSICÓTICO: como indentificar?

Diferentemente das outras doenças emocionais, que podem ser comparadas às experiências humanas, a psicoseou transtorno psicótico não encontra base de analogia com nenhuma vivência pessoal, e não é semelhante nem ao sonho mais irreal. Este estado mental indica uma perda de contato com o real. A pessoa que atravessa uma crise psicótica pode ter alucinações, delírios, mudanças comportamentais e pensamento confuso. Estes sintomas estão aliados a uma carência de visão crítica que leva o indivíduo a não reconhecer o caráter estranho de seu comportamento. Assim, ele tem sérias dificuldades nos relacionamentos sociais e em executar as tarefas cotidianas.
O grau desta perda de contato com a realidade depende da intensidade da psicose. Quando não estão em crise, os pacientes cuidam de si mesmos, preocupam-se com sua qualidade de vida, alimentam desejos sexuais, desempenham bem seus papéis sociais, interagindo com o outro sem problemas. A psicose em si tem início quando a pessoa começa a se relacionar com objetos irreais, modificando suas atitudes, idéias e visões de mundo em função desse relacionamento. A partir daí a realidade vai perdendo o significado para o paciente. Ele pode cismar com situações absurdas ou com pessoas que não existem, embora continue a viver no mundo real.
Uma reação psicótica pode ser provocada por uma grande quantidade de stressores do sistema nervoso. As pessoas podem passar por experiências transitórias de alucinações, por exemplo, sem que se caracterize uma psicose permanente, com conseqüências para a vida toda. Elas podem inclusive aproveitar essas vivências como inspiração artística ou como revelação divina. Assim, alguns autores dizem que se deve lidar com a psicose como uma continuidade do estado de consciência. Segundo o DSM – Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders, guia de diagnósticos utilizado amplamente nos EUA -, a psicose é considerada um sintoma de uma perturbação mental, mas não como uma doença em si mesma. De acordo com este mesmo Manual, a psicose é dividida em dois tipos – funcional, como a esquizofrenia e as doenças afetivas, e orgânica, como resultado de uma demência ou de intoxicações.
Sintomas
Os psicóticos agem de um modo bizarro, assumem posturas estranhas, vestem-se de uma forma excêntrica, têm alucinações, idéias falsas e arrebatadoras, confundem os acontecimentos. São quase sempre impulsivos e estão constantemente em risco, pois distorcem a realidade e agem baseados nesta percepção ilusória; eles não têm uma clara consciência de si mesmos e do ambiente em que se encontram. Os pensamentos sem coerência e carentes de um mínimo de organização refletem-se na fala do paciente; a memória também é seriamente comprometida, tanto no registro, quanto na detenção das lembranças e no seu resgate. Sua orientação temporal fica igualmente prejudicada e as emoções vão da apatia e da depressão ao medo e à raiva.
Esta doença psíquica pode ter como causas uma tendência genética ou elementos orgânicos externos provocados por fatores ambientais e psicossociais, que desencadeiam os sintomas acima descritos. O paciente pode até mesmo deixar de se cuidar, seja na esfera da alimentação ou na da higiene. Teóricos como Freud e Lacan abordaram a psicose em suas pesquisas. O primeiro a associou à neurose, enquanto o segundo a ligou a uma forclusão – mecanismo presente na teoria lacaniana que garante à psicose sua condição essencial, a falta, distinguindo-a assim das neuroses. Trata-se de um significante, o Nome-do-Pai, parte integrante do campo do real. Para Lacan, o psicótico sofre justamente da carência desse elemento – uma ponte para a realidade, que passa pela castração simbólica, experiência ausente no processo mental deste paciente; assim ele se vê muitas vezes cotejado com a castração real.
O psicótico pode, em crise, ser considerado um perigo para si mesmo e para os outros. Quando ele ou seus familiares procuram o atendimento de emergência, os médicos devem estar atentos a qualquer sinal de violência, mesmo nos pacientes que parecem mais racionais. Qualquer indício de irascibilidade deve ser levado a sério e contido, seja pela redução dos estímulos externos, pela diminuição das trocas na equipe de atendimento, por uma atitude calma e tranqüila do médico, ou até mesmo através de uma demonstração de força, quando o paciente deve visualizar os seguranças do pronto-socorro, inclusive para que ele organize melhor seus pensamentos e retome o controle de suas emoções. O medicamento deve ser evitado na avaliação do psicótico, pois complica essa investigação médica, a não ser que o comportamento do paciente se torne tão agitado e violento que impossibilite o prosseguimento do exame e exija uma sedação.
Fontes:
http://www.psiquiatriageral.com.br/emergencia/urgencia.htm
http://www.psicosite.com.br/tra/psi/psicose.htm
http://www.fcsh.unl.pt/edtl/verbetes/F/forclusao.htm

ANSIEDADE: Uma a cada quatro pessoas no mundo sofre com o transtorno

Teste sua ansiedade aqui:
http://www.comosou.com/teste-da-ansiedade_100/

Humanização em Saúde

O que é o HumanizaSUS
A PNH é uma política nacional que busca qualificar modo de atenção e gestão na rede do SUS, incluindo trabalhadores, usuários e gestores. Ela pode ser implantada em qualquer unidade/serviço ou secretaria de saúde. Atualmente existem experiências de implantação em todos os estados do Brasil de forma diversificada, pois a PNH pode atuar em todas as políticas do SUS, aumentando o grau de comunicação entre os grupos (de gestores, trabalhadores, usuários do serviço de saúde) e dentro desses grupos. Dependendo da região possui mais ou menos dispositivos da PNH já implantados ou em processo de implantação. Ela depende da decisão política e também da adesão dos trabalhadores, gestores e usuários do SUS para existir.
Na prática, como a humanização funciona
A PNH pode ser implantada em qualquer serviço de saúde, como Centro de Saúde, Unidade de Saúde da Família, Serviço de Urgência, hospital, nível central das secretarias de saúde, inclusive, em toda a rede de saúde pública do município, desde que haja compromisso para reorganização do serviço numa outra ótica, ou seja, por adesão à proposta da PNH. Essa proposta se baseia na produção de saúde e produção dos sujeitos envolvidos: trabalhadores, gestores e usuários.
Para implantá-la algumas ações poderão ser desencadeadas para iniciar o processo local, como:
- acessar o site da PNH (www.saude.gov.br/humanizasus ) e conhecer suas cartilhas temáticas e o  DOCUMENTO BASE que apresenta seus princípios, diretrizes e método;
- iniciar uma discussão sobre os processos de trabalho, seja num grupo formado apenas por trabalhadores, ou desses com o gestor, podendo ter ainda a participação de usuários;
- entrar em contato com outros serviços que já implantaram um ou mais dispositivos da PNH.
A PNH possui um grupo de consultores que apóia essa implantação de forma sistemática nos estados a partir da demanda, por meio de apresentação da política, participação em fóruns para debates, oficinas de formação sobre os dispositivos. Esse apoio institucional se dá em parceria com a instituição que apresentou a demanda à PNH, para construção coletiva da organização do serviço, a partir dos princípios, diretrizes e dispositivos da PNH. 

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